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Mauricio Tutty

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Projeto favorece regularização de construções irregulares com função social

Matéria foi aprovada com emenda que garante a função social da propriedade. Texto segue para sanção do Prefeito

Há algumas semanas após a primeira apreciação, o Projeto de Lei nº 708/2015 voltou a ser debatido pelo Plenário na sessão ordinária desta terça-feira (11). A matéria, que é de autoria do Poder Executivo, objetiva possibilitar a regularização de construções que se encontram irregulares ou não licenciadas. Junto ao texto original, os vereadores aprovaram também duas emendas. O vereador Mauricio Tutty, ao debater o projeto, explicou as alterações propostas.

“O que aprovamos na emenda de nº 01 é uma orientação do COMDU e diz respeito às denominações dos conselhos de engenharia e arquitetura e também de inserir, quando trata da Lei nº 4872/2009, a expressão ‘e suas alterações’. Isso foi feito pela Comissão de Legislação, Justiça e Redação, apenas para cumpri uma determinação formal”, assinalou.

Já a emenda nº 02, proposta por Mauricio Tutty e outros cinco vereadores, cria três modalidades para a cobrança da taxa pecuniária. “Em 2013, quando aprovamos uma lei nesses mesmos termos, o índice para a cobrança pecuniária era o valor venal da propriedade, mas naquele interstício, estabeleceram o m² para fins de ITBI. Ou seja, quando o cidadão precisasse regularizar o seu imóvel e juntasse os m², chegaria a valores altíssimos e não daria condições econômicas para isso. Desse modo, aprovaríamos uma lei sem dar as condições de regularização e cumprimento da função social da propriedade. Nós discutimos e trouxemos a proposta de emenda a fim de incluir a modalidade social. Ou seja, aquele cidadão pouso-alegrense que tem o seu imóvel de até 60m² ou dentro dos programas sociais, ele será penalizado porque infringiu a lei, mas será fixo de 220 UFM; ele conseguirá regularizar o seu imóvel por valores menores que um salário mínimo e poderá parcelar em até 12 vezes”, explicou. A emenda ainda propõe as modalidades ‘exclusivamente residencial’ e a ‘ordinária’, que seguirão bases de cálculo próprias.

Após a votação por unanimidade, o vereador agradeceu o apoio dos colegas pela discussão, como o apoio técnico que recebeu do Legislativo para os debates e a elaboração da emenda. “Esse projeto respeita todos os trâmites e discussões. Muitos interessados estiveram reunidos com vereadores. Nós discutimos com o Executivo, e quero, inclusive, agradecer a sensibilidade do Executivo, que entendeu que a função social da propriedade nesse momento era mais importante. E também ao jurídico desta Casa que nos deu toda a atenção”, concluiu.  

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