Para Mauricio Tutty, a pessoalidade empregada nos discursos prejudica a credibilidade do parlamento
O vereador defendeu uma oposição que
seja séria e comprometida com o bem estar da população
Com
o fim da Semana Santa, o tom do discurso de Mauricio Tutty na tribuna foi de
reflexão. Dos debates em plenário e das reivindicações que com frequência
chegam ao Legislativo, o parlamentar avaliou o progresso do papel dos
vereadores. “As celebrações religiosas dos últimos dias marcaram a oportunidade
de nos reencontrarmos como os seres humanos. Sinto que a cada dia que estamos nesse
parlamento, podemos aprender em dobro. A sensação é que tudo que acontece em
Pouso Alegre vem à Câmara, porque aqui é o local do conflito e do debate e que
bom que somos quinze homens e mulheres que foram escolhidos pelo povo para representá-los,
canalizar suas angústias e esperar que façamos o melhor para nossa cidade. E é
esse papel que nós temos”, expôs.
Em
seguida, Mauricio Tutty fez referência a um dos projetos apreciados durante a
sessão e também à participação de dois secretários na tribuna. “Quando
discutimos um projeto de credito suplementar, tivemos clareza porque é a única
garantira que temos de continuar atendendo à população. Quando percebemos que
há entendimento contrário da oposição, permanecemos tranquilos para explicar, porque
aqui é o espaço de construir a verdade. Real e verdadeira. Estamos num processo
de evolução da gestão pública e das pessoas humanas como um todo. Mas me preocupam
ainda as pessoalidades. O que concluímos pela tribuna hoje é precisamos nos afastar
das pessoalidades. Não se pode nomear pessoas, mas suas funções e não estão
sendo respeitadas”, sustentou.
Ao
encerrar seu discurso, o parlamentar comentou que, diferente do panorama de
descuido que se tem, por conta da fala de alguns vereadores, a cidade conta com
profissionais que trabalham com afinco em prol do município. “Essas reflexões
se dão por alguém que quer dias melhores para Pouso Alegre. Eu quero uma cidade
boa para mim, para os meus filhos, amigos e para aqueles que fazem oposição
justa, séria e tem melhorado a nossa própria gestão, porque quando as cobranças
são justas, faz com que trabalhemos mais e possamos cobrar mais atenção dos
secretários, dos diretores de seção. Quantas vezes vi o Ricardo Puccini; o
Marcinho, chefe de gabinete trabalhando depois das 20 horas, a Rose correndo
para dar as respostas a todos os vereadores, sem exceção. Eu tenho certeza que
existem muitas pessoas boas trabalhando por Pouso Alegre e poderia nomear mais
de 3000 servidores da cidade e, no entanto, em alguns discursos, às vezes
parece que eles não trabalham”, lamentou.
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