“Política se faz com diálogo. Quem faz da política um monólogo se transforma em ditador”
Enquanto líder do Executivo na Câmara,
vereador Mauricio Tutty garante que tem buscado diálogo mais amplo entre os
poderes
Quando
anunciou que assumiria a liderança do governo na Câmara, ainda no ano passado,
o vereador Mauricio Tutty se propôs a estreitar as relações entre Legislativo e
Executivo, para que divergências e dúvidas costumeiras pudessem ser sanadas
tanto entre os parlamentares como para a população. Com expressiva participação
de servidores na sessão ordinária desta terça-feira (10), esse compromisso foi
reiterado.
“Coaduno
com a fala do senhor presidente quando pede uma interlocução maior com o Executivo.
Eu tenho insistido diariamente para que isso ocorra. Só o diálogo trará as
respostas necessárias a todas as partes. Quem faz da política um monólogo, se
transforma em ditador. Tenho cobrado isso e acredito que nos próximos dias conseguiremos
sanar essa discussão”, considerou, em seu discurso.
A
presença dos servidores na Câmara é fruto de uma reivindicação que começou na semana
passada, quando os guardas municipais pediam o pagamento do adicional de periculosidade
e insalubridade e as demais categorias a isonomia do quinquênio, alterada
após a aprovação de um projeto de lei no fim de 2014.
O
vereador Mauricio Tutty anunciou que o Projeto de Lei nº 690/2015 já foi
protocolado na Câmara e deve atender à demanda dos servidores que atuam como
guardas municipais. “Nós recebemos na última semana uma comissão da guarda e
nós conseguimos buscar o entendimento e a solução à questão sobre o adicional.
Chegou na data de hoje o projeto de lei que garante o escalonamento dos 30%
para os guardas. As comissões irão receber e fazer suas análises e pareceres e,
assim, daremos todas as garantias a esses servidores. Convido-os a participar
dessa discussão”, pontuou.
Quanto
aos demais servidores, o parlamentar, que
sempre votou em favor da classe, argumentou que há urgência em fazer se
realizar uma discussão ampla em torno do tema, reunindo Sindicato, Executivo e
Legislativo, a fim de promover as melhorias necessárias com todo o amparo legal
e com segurança jurídica, tanto para os servidores como para o poder público.
“Sobre
o quinquênio, é importante dizer e eu também me incluo, por ser servidor de
carreira: direito é direito. Se o trabalhador adquiriu e está garantido na lei
sob todas as formas de interpretação, há de se garantir ou rever. É preciso
fazer isso com urgência, porque os servidores não podem viver na insegurança.
Ele não pode trabalhar com dúvida. É importante fazer esse debate urgente para
que a gente não fique se digladiando por um direito. Quando foi votada a alteração
na lei - e votamos unanimemente, por todos os vereadores, foi com o espírito de
dar o maior número de direitos e garantias, desde que fosse legal. Constitucional.
Eu estou tranquilo para fazer esse diálogo. Precisamos estabelecer uma pauta
urgente com o Executivo e com a Câmara. É importante entabular essa discussão”,
afirmou.
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