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Mauricio Tutty

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Maurício Tutty rejeita projeto que isenta empresa do ISSQN e sustenta campanha “Fora, Princesa do Sul”

 “Eu defendo o passe livre. Ele deve ser subsidiado pelo poder público com a redução de impostos e outras alternativas” 
Os impasses em torno do transporte coletivo e a gestão da empresa que detém a concessão desse serviço voltaram a despertar novas discussões. Isso porque o Executivo encaminhou à Câmara o Projeto de Lei nº 581/2013, que pretendia isentar a Princesa do Sul do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISSQN). A matéria contribuiu na mobilização do grupo Coletivo Pouso Alegre (CPA). O vereador Maurício Tutty, que vem estudando a concessão e, há meses, aponta falhas na gestão dos serviços, os considerando ineficientes rejeitou a matéria.

“Eu defendo o passe livre. Ele deve ser subsidiado pelo poder público, com a redução de impostos, que é a principal bandeira do Partido Republicano da Ordem Social (PROS), e outras alternativas. Eu estive junto ao CPA enquanto as mobilizações ocorriam pelo país e tenho mostrado diuturnamente a má gestão da Princesa do Sul. Não é prudente oferecer isenção a uma empresa que oferece serviços sem qualidade”, argumentou.  

O transporte coletivo tornou-se alvo de críticas mais severas no mês de junho, quando cidades de todo o país foram às ruas para manifestar a insatisfação com os serviços e os preços das tarifas. O CPA ocupou a Câmara e pleiteou a redução da tarifa, possibilitada pela isenção do Pis/Cofins, garantida pelo governo federal.

Em agosto, Maurício Tutty foi contrário a uma emenda ao Plano Plurianual (PPA) que pretendia reverter o excesso de receita da Zona Azul em subvenção do transporte coletivo. “Eu defendo que a tarifa vá a zero. Temos que pensar agora em diminuir impostos”, sustentou, na ocasião.

Um dos caminhos apontados para a tarifa zero é a criação de um Fundo de Transportes, que utilizaria recursos arrecadados em escala progressiva, o que fica assegurado com a equiparação dos percentuais do IPTU, por exemplo: quem pode mais paga mais, quem pode menos paga menos e quem não pode, não paga. O IPTU de bancos, grandes empreendimentos, mansões, hotéis, resorts, shoppings etc., seria aumentado proporcionalmente, para que os setores mais ricos das cidades contribuam de maneira adequada, distribuindo renda e garantindo a existência de um sistema de transportes gratuito e de qualidade.

Para encerrar seu comentário, Maurício Tutty acrescentou. “Eu vou continuar lutando para alcançarmos a tarifa zero e o ‘Fora, Princesa do Sul!'”.

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