Mauricio Tutty desmente notícia veiculada em jornal local sobre condenação e perda de mandato
“Meus
quase 20 anos de militância política e meus votos não serão arrancados no
tapetão”
O desafio para quem trabalha no
ambiente político e na vida pública é cotidiano. Ser um representante do povo
vai além do voto nos projetos e no curto tempo para discursar na tribuna. Além
disso, é preciso lidar com obstáculos e denuncismos sem fundamento. No fim de
semana, uma reportagem veiculada em jornal local anunciou que o vereador
Mauricio Tutty teria sido condenado e que perderia os direitos políticos. Num
discurso objetivo, o parlamentar desmentiu a publicação e mandou um recado.
“Quero dizer às pessoas que pensaram
que eu não estaria aqui hoje: no tapetão não. No W.O. não. Se quiserem me tirar,
que seja nas urnas. Eu quero agradecer o jornal preto e branco por divulgar
minha foto atualizada, mas lamentar a notícia falsa. Cada vez que não coloca a
verdade nos jornais e a notícia não é efetiva, ele vai perdendo credibilidade”,
ironizou.
Ao finalizar, Mauricio Tutty voltou a
afirmar que não pretende disputar a reeleição ao cargo de vereador e garantiu
que vai cumprir o mandato com a mesma dedicação de sempre. “Todos os processos
que eu respondo são aberrações jurídicas, contra a pessoa do vereador, do
secretário que fui. Fico preocupado porque é a minha família que sofre, meus
filhos preocupam comigo. Eu quero mais uma vez lamentar que o
jornal não tenha falado a verdade. Estamos firmes e fortes; meus quase 20 anos
de militância política e meus votos não serão arrancados no tapetão. Vou
terminar o meu mandato honrando os votos que me deram”, concluiu.
Essa não é a primeira vez que o
periódico destaca o vereador Mauricio Tutty em reportagem principal. Se as
publicações do gênero têm por objetivo denegrir a imagem do vereador, acabam
por evidenciar sua força política.
Saiba
um pouco mais sobre os processos citados pelo jornal:
Loteamento Ibirá: o Loteamento Parque
Ibirá já havia sido implantado desde 2006, por meio de decreto de aprovação 2006,
expedido por outra administração, Conselho de Defesa do Meio Ambiente e
secretários, época na qual o vereador não fazia parte do governo
municipal. “Já existiam casas e moradores quando eu, enquanto Diretor de
Meio Ambiente, assinei junto com a Secretaria de Planejamento Urbano e Meio
Ambiente uma Declaração de Conformidade. E pasmem: apenas o simples Diretor de
Meio Ambiente foi processado, mais ninguém que aprovou o Loteamento. Isso
demonstra clara perseguição política”.
XCMG: “o Ministério Público alega que ‘eu’
licenciei a atividade da empresa para beneficiá-la. No entanto, o documento
assinado por mim como Presidente do Comdema, em nome de vários Conselheiros, não
se tratava de licenciamento e sim da autorização apenas para a terraplanagem,
que foi, inclusive, o analisado por vários técnicos da secretaria que respondia
pela pasta à época. Ou seja, não fui ‘eu’ quem aprovou, e sim o Comdema e a
Secretaria. Assinei por vontade da maioria. A aprovação não era para que a
empresa iniciasse obras de edificação, tampouco sua atividade fim, que é a
fabricação de máquinas pesadas, guindastes e outros, o que cabe ao Estado. Fica
evidente a falsa de análise da promotoria e indução do juiz a erro e
perseguição política. Por essas perseguições eu já fiz representação contra o
promotor na Corregedoria do MP em BH”.
Por fim, é importante salientar que o
julgamento citado pela reportagem ocorreu em primeira instância, ao qual já
providenciado recurso de apelação, que foi recebido no efeito suspensivo, ou
seja, a sentença do juízo de primeira instância passará pelo crivo da instância
superior. A partir disso, caso a decisão dos desembargadores seja a mesma do
Juiz do fórum pouso-alegrense, é que as penalidades poderão surtir efeito.
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