“Que política é essa?”, vereador questiona gestão inalterada na Copasa
Mauricio Tutty criticou a ausência de
mudanças na concessionária diante do novo governo estadual
A atuação da concessionária de
fornecimento de água e saneamento básico em Pouso Alegre é um assunto caro ao
vereador Mauricio Tutty. Desde que começou sua campanha contra os serviços da
Copasa, ele denuncia os abusos da empresa e a falta de responsabilidade com os
cidadãos e o meio ambiente. A esperança de alguma mudança surgiu com o início
do novo governo do estado de Minas Gerais, mas, até o momento, a situação
permanece inalterada.
“Eu já questionei também que não estou
entendendo o que há na política. Por mais de 12 anos, o governo era do PSDB, naturalmente
eles mantinham seu grupo nos cargos para desenvolver suas atividades, mas
apostamos numa mudança no governo do estado de Minas e, até agora, nós não
vimos algumas acontecerem, essencialmente a minha fala sobre mudanças na Copasa”,
argumentou.
Enquanto a empresa peca na prestação
do serviço, sua própria administração segue rachada. “Eu quero que alguém me
responda. Nada pessoal contra os atuais diretores, mas eles são os mesmos que estão
há 12 anos. Eu venho sendo procurado por servidores de carreira da Copasa que
têm sido perseguidos por esses coordenadores, que já buscaram atenção através
do governo estadual, mas a pressão está tamanha que daqui a pouco devem
organizar um movimento contra os diretores. É preciso perguntar que política é
essa que mantém aqueles mesmos cargos, nas mesmas funções, oprimindo servidores
de carreira”, enfatizou.
Ao encerrar o seu discurso, Mauricio
Tutty voltou a citar o tipo de serviço que defende para o saneamento em Pouso
Alegre e cobriu rigidez do governo quanto à questão. “Eu gostaria de ver outro
modelo de gestão de saneamento em Pouso Alegre, onde os próprios munícipes,
junto ao poder público, fossem responsáveis. Mantenho minha posição firme sobre
isso, porque entendo que a Copasa não tem responsabilidade com o Município, mas
com os acionistas e mantém dentro do conselho administrativo quem garante o lucro
e não a qualidade dos serviços, que deveria ser a prioridade nesse importante controle
de saúde. Ou a política mudou e eu não estou sabendo ou alguém se esqueceu de
avisar o governador daqueles cargos. E se são do PT, estão praticando opressão.
Não podemos permitir”, concluiu.
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