Maurício Tutty celebra Dia de Tiradentes em evento no Memorial da Inconfidência
Cerimônia
reuniu militares e poder público para recordarem a memória de Joaquim José da
Silva Xavier, o Tiradentes
A
semana começou com o feriado do dia de Tiradentes e para celebrar a data, os
militares de Pouso Alegre e a Prefeitura Municipal organizaram um evento no
Memorial da Inconfidência Mineira, na manhã desta quarta-feira (23). O vereador
Maurício Tutty as recordações do homem do lutou por um país melhor.
Além da execução do Hino Nacional, da música da PM e da entrada e substituição simbólica da bandeira de Minas Gerais, seis alunos da rede pública municipal e estadual de ensino foram premiados pela participação em um concurso de redação. Os três primeiros colocados receberam um certificado e brindes das mãos dos militares e representantes do Poder Executivo. As duas redações vencedoras do primeiro lugar foram lidas por seus autores e encantaram o público.
A
Inconfidência Mineira foi um dos mais importantes movimentos sociais da
História do Brasil, ocorrida em 1789, em pleno ciclo do ouro. Na época, os
brasileiros que encontrassem ouro deviam pagar o quinto, ou seja, 20% do que
foi encontrado ia para os cofres portugueses. Quem descumpria sofria severas
punições. Mais tarde, Portugal criou a derrama: cada região de exploração de
ouro deveria pagar 100 arrobas por ano para a metrópole. Quando a região não
conseguia cumprir estas exigências, soldados da coroa entravam nas casas das
famílias para retirarem os pertences até completar o valor devido.
A insatisfação cresceu na colônia e, influenciados pela ideias de liberdade que vinham do iluminismo europeu, começaram a se reunir para buscar uma solução definitiva para o problema: a conquista da Independência do Brasil.
A insatisfação cresceu na colônia e, influenciados pela ideias de liberdade que vinham do iluminismo europeu, começaram a se reunir para buscar uma solução definitiva para o problema: a conquista da Independência do Brasil.
Os
inconfidentes haviam marcado o dia do movimento para uma data em a derrama
seria executada. Porém, um dos inconfidentes, Joaquim Silvério dos Reis,
delatou o movimento para as autoridades portuguesas, em troca do perdão de suas
dívidas com a coroa. Todos os inconfidentes foram presos, e acusados pelo crime
de infidelidade ao rei. Tiradentes, após assumir a liderança do movimento, foi
condenado à forca em praça pública.
A
morte de Tiradentes inspirou artistas nas mais variadas modalidades. Um
fragmento célebre de Castro Alves destaca: “Ei-lo, o gigante da praça,/ O
Cristo da multidão!/ É Tiradentes quem passa…/ Deixem passar o Titão”.
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