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Mauricio Tutty

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Vereador cobra ação da Prefeitura e dos órgãos ambientais

A mortandade de peixes no Rio Mandu inflamou o discurso do vereador Maurício Tutty contra a Copasa
O atraso do Executivo em enviar os projetos de caráter ambiental para Câmara e a mortandade de peixes registrada no Rio Mandu, no último dia 20, pautaram o discurso do vereador Maurício Tutty na tribuna. Segundo o parlamentar, é preciso mais empenho à causa.

“É lamentável o que vem acontecendo em Pouso Alegre. Muitos que têm o poder de resolver as questões estão assistindo o problema ambiental em nossa cidade. O projeto que vai contemplar o programa Produtor de Águas, o projeto que eu apresentei ano passado até o dia de hoje não vieram a essa Casa. Fica aí essa lembrança ao Executivo, que tem o poder de resolver essas questões, para fazermos uma polícia ambiental séria em Pouso Alegre”, analisou.  

Maurício Tutty reproduziu uma reportagem da EPTV sobre a morte dos peixes e sinalizou para a necessidade de se agir imediatamente para que o ocorrido não seja recorrente. “Fui, assim como muitos, tomado de um choque pelo que aconteceu no rio Mandu. Mas não precisava ter bola de cristal para saber que aconteceria isso, e se não tomarmos providência e deixarmos por conta da Copasa, vai acontecer de novo. E dois dias antes, gravamos uma iniciativa de um morador que está revitalizando as margens do Rio para mostrar como exemplo para a Copasa”. (assista ao vídeo no final do texto)

Indignado, o parlamentar criticou a postura dos órgãos ambientais que não agiram contra a concessionária de água e esgoto e cobrou respostas. “No laudo da Copasa reconhecem o motivo. Mas aí eu pergunto, por que a secretaria de Meio Ambiente e Planejamento, junto com a Fiscalização, por que a polícia ambiental, por que o IBAMA, por que nenhum órgão foi lá imputar uma multa na Copasa? É isso que estamos assistindo. Medo dos órgãos ambientais de fazer a multa? Nós estamos assistindo Pouso Alegre morrer, o rio Mandu morrer. Até quando?”, insistiu.

Maurício Tutty ainda citou a criação da Gerência de Recursos Hídricos e a dificuldade em desenvolver os projetos sem recursos. “Nós incentivamos o prefeito a criar o departamento de recursos hídricos, que tem despesas, mas não recebeu condições satisfatórias de fazer a diferença. Cadê o dinheiro da outorga da água devida pela Copasa ao Comitê de Bacias? Até quando vamos assistir a Copasa matar os rios de Pouso Alegre? E aí nos vamos vir à tribuna, depois nas palestras, vamos entregar panfletos, entregar mudas. Sim temos que fazer, temos que fazer as campanhas, mas temos que tomar providências contra a empresa que joga esgoto nos nossos rios. Eu tenho muitas denúncias que a estação do bairro Belo Horizonte solta esgoto no rio na calada da noite. E vamos comprovar. Em algum momento esse vereador vai provar que está falando”, expôs, incisivo.

Ao finalizar seu discurso, o parlamentar endossou sua luta pela saída da concessionária.  “Enquanto tiver esse mandato, vou dizer ‘Fora, Copasa’, porque estamos pagando. Essa empresa tem que fazer o trabalho dela. O meu radicalismo é porque estou inconformado, estou indignado. Não dá para aguentar isso. Eu quero reiterar a minha pergunta: por que os órgãos não foram lá? Quando uma família rural faz uma pequena intervenção ambiental na sua propriedade para sustento próprio, é multada, por que então não multa a Copasa? Por que o Poder Executivo de Pouso Alegre não iniciou uma providencia radical? Nós, quando acreditamos e fizemos o contrato em 2006 para que ela tratasse o esgoto, pensamos que eles teriam respeito com o meio ambiente e o povo de Pouso Alegre. Eu sei que estou travando uma luta contra um gigante, um monstro, mas, para que as próximas gerações tenham vida, temos que tomar providências já”, encerrou seu desabafo com todos os vereadores e público presente em silêncio. 

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