Vereador

Mauricio Tutty

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“Que saiamos mais fortalecidos dessa crise”

Vereador reflete sobre a guerra civil na Síria, definida pela ONU como ‘maior crise humana da nossa era’ e o momento histórico atual

Crise. Essa é uma das palavras mais difundidas nos tempos atuais; na economia, na política, no ambiente corporativo, até mesmo na natureza. Foi para refletir sobre esse cenário que o vereador Mauricio Tutty ocupou a tribuna na noite desta terça-feira (22).

“Nosso trabalho tende algumas vezes a participar das discussões. A política é diálogo e nele cada um tem as razões e as necessidades de se fazer o que se espera. Mas observamos que a sociedade sofre, porque parece que tem tanta coisa negativa e, nesse meio, se esconde o mais importante, que é a democracia”, iniciou.

Atento aos acontecimentos atuais, o parlamentar propôs uma reflexão sobre a postura de determinados países diante da guerra civil que assola a Síria. Tendo gerado mais de três milhões de refugiados, esse momento histórico foi classificado pela ONU como a “maior crise humana da nossa era”.

“Nós temos assistido diariamente em todos os canais de notícia essa discussão sobre a migração para a Europa. Em momento algum eles falam que é uma fuga da morte. Estranhamente, alguns países como a Hungria e a Áustria têm rechaçado de receber esses fugitivos, dizendo que não podem acolher pessoas de outra origem étnica, econômica e cultural. O que têm os europeus de diferente todos nós? Órgãos diferentes, sangue diferente, necessidades fisiológicas de todos nós? O que têm de diferente para serem seres humanos melhores que os sírios, além de ter exaurido as riquezas da América, da África e da Ásia?”, refletiu.

Mauricio Tutty recordou que o Brasil, mesmo diante de seus próprios desafios é o país da América Latina que mais acolheu refugiados, enquanto algumas nações europeias agem como num dos episódios mais obscuros da história. “O governo brasileiro tem participado para receber esses refugiados. E aí temos o outro lado que acende: o de respeitar os seres humanos. Temos que entender o nosso papel na Terra. Os mais evoluídos nesse momento não são os europeus. O governo da Hungria fechou quase todas as fronteiras com arame farpado. O que estamos vendo lá hoje se parece muito com os campos de concentração. É claro que existem sim grupos naqueles países que apoiam o recebimento, mas são poucos. Precisamos fazer uma reflexão de quem nós somos e o que queremos ser perante o que a Bíblia nos ensina, porque quando vem o problema do próximo, pensamos apenas no nosso”, argumentou.

Ao encerrar a sua reflexão, o vereador deixou uma mensagem otimista. “A crise, quando existe na história, faz com que a humanidade saia dela mais fortalecida e é o que eu desejo: que saiamos mais fortalecidos dessa crise existencial de respeitar o ser humano. Que os livros de história contem que o que estamos vivendo hoje foi superado, porque se não formos humanos, somos máquinas”. 

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