Mauricio Tutty engrossa crítica contra denuncismo e ofensas entre parlamentares
Para vereador, essa postura desgasta
imagem do Parlamento e prejudica a missão do trabalho pelo povo
Quem acompanha as sessões ordinárias
da Câmara conhece bem o ritual empreendido em torno dessa atividade parlamentar
e sabe reconhecer as normas que regem a discussão de projetos. No entanto, alguns
discursos entusiasmados têm criado outra tradição – e negativa - no plenário:
as ofensas. Nessa semana, uma denúncia apresentada por vereador pedia abertura
de processo de cassação do prefeito. A solicitação, no entanto, não prosperou.
O presidente em exercício, seguindo orientação jurídica, arquivou sumariamente
o pedido. A ação enfureceu o autor, que partiu para o ataque. Ao se pronunciar
como líder do Governo na Câmara, Mauricio Tutty esclareceu alguns pontos
divergentes.
“Eu quero apenas informar que a
decisão sobre a questão do pedido equivocado de cassação, não se deu por força
do governo. Não há participação do governo, mas sim de uma deliberação jurídica
do corpo técnico dessa casa, ao analisar o tipo de denúncia. Que é uma denúncia
vazia, de matéria vencida, de vereador que quer criar motivações políticas para
constranger vereadores e prefeito em todo o município de Pouso Alegre. A decisão,
de fato, não foi do governo, de nenhum partido. Foi uma decisão jurídica, salvo
melhor juízo”, ressaltou.
A seguir, o parlamentar desafiou. “Disseram
que tem vereador que é pago para fiscalizar e alguns para puxar o saco. Seria importante
alguém dizer quais são os nomes, porque aí nós vamos até os órgãos de controle
e justiça para que ele prove quem puxa o saco e ver quem trabalha para o povo
de Pouso Alegre. Eu, particularmente, trabalho para o povo de PA”, assinalou
enfático.
“Quero encerrar dizendo que a democracia se faz com responsabilidade. E responsabilidade é a mãe, a senhora da verdade. Quando você tem verdade em si, quer fazer a coisa certa, constrói um país democrático de verdade. Quando exerce de maneira imatura, premeditada, para trazer o mal, o mal colherá. Essa Casa não pode ser exemplo de pequenez, mas de grandeza”, finalizou.
“Quero encerrar dizendo que a democracia se faz com responsabilidade. E responsabilidade é a mãe, a senhora da verdade. Quando você tem verdade em si, quer fazer a coisa certa, constrói um país democrático de verdade. Quando exerce de maneira imatura, premeditada, para trazer o mal, o mal colherá. Essa Casa não pode ser exemplo de pequenez, mas de grandeza”, finalizou.
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