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Mauricio Tutty

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FGV tira dúvidas dos vereadores sobre o aeroporto

Na reunião foram discutidas questões dos acessos ao aeroporto, meio ambiente, viabilidade econômica, estudo social, garantias à Prefeitura, entre outras

Debate reuniu comissões permanentes, técnicos da FGV e Executivo
Desde que o Projeto de Lei nº 701/2015 foi protocolado na Câmara, o ritmo de debates em torno da matéria tem sido intenso. A proposta autoriza a concessão ou parceria público-privada para a operação de um aeroporto internacional de cargas em Pouso Alegre. Se por um lado, a relevância do empreendimento para o município parece ser inquestionável, de outro, as dúvidas com relação à execução do projeto ainda deixam alguns parlamentares receosos pela aprovação.

Na tentativa de esclarecer os pontos divergentes, as Comissões Permanentes de Administração Pública, Financeira e Orçamentária e Legislação Justiça e Redação se reuniram na manhã desta segunda-feira (08) com os técnicos da Fundação Getúlio Vargas (FGV) e representantes do Executivo.

Um dos discursos mais veementes sobre a questão questionava a doação da área do atual aeroporto. O professor da FGV esclareceu que, na elaboração do projeto, outras alternativas de contrapartida do Poder Público foram estudadas. No entanto, a capacidade de investimento do Município, por exemplo, ficaria quase que em totalidade à disposição do empreendimento. Por outro lado, a disposição de receita, como o ISS, é vedada por lei federal.

Ele citou também os chamados “elementos de incerteza”, que podem afastar os investidores: outro aeroporto próximo, que poderia, futuramente, ser ampliado e gerar ampla concorrência ou, ainda, a instabilidade da arrecadação de impostos. Desse modo, o estudo da FGV procurou reduzir tais elementos tanto para o poder público como para o setor privado.

A fim de potencializar a viabilidade do empreendimento, os técnicos responsáveis pelo estudo financeiro argumentaram que esse projeto trará caixa para a prefeitura, resultado quase inédito quando se trata de uma parceria público-privada.

Deixando de lado os discursos puramente técnicos e econômicos, o vereador Mauricio Tutty foi objetivo ao questionar o impacto do aeroporto para a população, sobretudo a circunvizinha ao empreendimento e também sobre as vias de acesso ao aeroporto.

O representante da FGV explicou que os acessos devem integrar o sistema viário de Pouso Alegre e garantiu que a Fundação fez uma análise de impacto criteriosa, levando em consideração as bacias hidrográficas, o zoneamento e a dinâmica de crescimento de Pouso Alegre, amparados pelo Plano Diretor atual. Nesse estudo, ficaram estipulados, inclusive, valores para despesas com eventuais compensações ambientais.

O vereador Mauricio Tutty, que havia manifestado a necessidade de se responder pontualmente todos os questionamentos, acredita que, após esse novo debate, os discursos devem estar mais alinhados e o projeto pode prosseguir a tramitação de maneira mais tranquila.

“O esforço e a condução com que estão se dando para a discussão e aprovação do aeroporto são movidos pelo entendimento da importância e a grandeza de um projeto dessa envergadura. O que precisamos é ter todas as nossas dúvidas sobre o projeto sanadas. Uma vez respondidas as perguntas, teremos 15 votos”, avaliou durante seu discurso na tribuna da Câmara. 

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