Maurício Tutty insiste na ineficiência de requerimentos para o trabalho de fiscalização do vereador
“Estou
à disposição para te acompanhar nas secretarias e se lá eles não quiserem
mostrar, eu passarei a votar os requerimentos com você”
Após
a apreciação de três projetos do Executivo que estavam na pauta, outra
proposição incomodou o vereador Maurício Tutty. O pevista comentou, em tom espirituoso
que, ao conversar com o colega Dr. Paulo (PSL), disse que não discutiria a
votação de requerimentos, mas não se conteve, ao tomar conhecimento do teor do
nº 21/13, a ser votado.
Depois
de se equivocar ao lamentar a reprovação de uma proposição de sua autoria na
semana passada, o vereador Adriano da Farmácia (PTN) apresentou novos
questionamentos para serem encaminhados ao Executivo, dessa vez sobre a
construção do coreto, na Praça João Pinheiro, em detalhes. Diante da facilidade
em obter as informações pedidas, sem a necessidade de votação em plenário,
Maurício Tutty atalhou.
“Nós
não queremos esconder nada. Quando eu era secretário, respondi tanto
requerimento de vereadores, que perdia muito tempo, sendo que quem deseja, pode
ir pessoalmente e pedir para ver os documentos”, explicou. Para o representante
do Partido Verde, acumular a administração com pedidos como os que vêm sendo
solicitados pelo colega atrapalham o andamento dos trabalhos e pode gerar ainda
mais críticas ao setor público.
Solícito,
Tutty também se dispôs a se reunir com vereadores e secretários, sempre que
alguma dúvida surgir. “Eu estou à disposição para te acompanhar nas secretarias
e se lá eles não quiserem mostrar, eu passarei a votar os requerimentos com você”,
articulou.
Em
seguida, assumiu um tom mais crítico e diferenciou os processos do vereador e
do cidadão. “Não confunda a Lei da Transparência com os processos internos do Legislativo.
Se o cidadão quiser uma posição do que está acontecendo nos Poderes, basta
solicitar. No caso do vereador, ele também tem outros meios, como os
requerimentos”, mas acudiu “essa questão é pauta vencida. O requerimento não é
o meio mais eficiente para cobrar respostas. Eles são meio políticos, não jurídicos”,
encerrou.
0 comentários :
Postar um comentário