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Mauricio Tutty

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Desmembramento de lotes deve virar lei com apoio do vereador Maurício Tutty


“O projeto é para corrigir uma distorção. (...) Pouso Alegre aprovou o Plano Diretor e as leis complementares de usos e parcelamento de solo, que foram feitos a toque de caixa e elas não conseguiram atingir a necessidade legal e urbanística que a cidade precisa”

Mesmo sendo palco de discussões decisivas para a vida do pouso-alegrense, a participação na Câmara deixa a desejar. Mas na sessão ordinária desta terça-feira (26), uma saudosa plateia acompanhou atenta a votação de projetos. O público, formado, sobretudo, por nomes da construção civil, estava interessado na apreciação do Projeto de Lei nº 514/13. A matéria é de autoria do Executivo e trata do desmembramento de lotes ou desdobro.

Em linhas gerais, o projeto tem por objetivo tornar lei o que atualmente é determinado por decreto: os bairros onde não pode haver desmembramento de lotes e as condições para que ele ocorra nos locais permitidos. No entanto, alguns artigos da proposição preocupam profissionais que temem problemas a longo prazo. Para ampliar a discussão, o projeto, que seria apreciado em única votação, vai passar por mais um turno.

Apesar das controvérsias, o vereador Maurício Tutty votou favorável à matéria e procurou esclareceu alguns pontos. “O projeto é para corrigir uma distorção. (...) Pouso Alegre aprovou o Plano Diretor e as leis complementares de usos e parcelamento de solo, que foram feitos a toque de caixa e elas não conseguiram atingir a necessidade legal e urbanística que a cidade precisa. Há artigos contraditórios, que colocam autorização para fazer de uma maneira e em outros não”.

O pevista ainda sugeriu que, se necessário, a administração trabalhe com uma consultoria técnica para corrigir as falhas e alerta que, ainda assim, é uma solução temporária. “Eu chamo de paliativo. Em outros momentos aparecerão outros problemas. Se quisermos corrigir os erros é preciso que Legislativo e Executivo sentem e corrijam as distorções”, apontou.

Ao justificar o voto e diante de argumentos levantados pelos colegas Airton Zorzi (PMDB) e Hélio Carlos (PT), Tutty completou: “o problema não foi as pessoas que aprovaram ou não [o Plano Diretor], mas a lei que tem contradições (...) É preciso buscar respostas às perguntas que foram criadas pela própria lei e não por pessoas. O importante é ter tranquilidade para resolver um problema de direito, afinal as pessoas construíram e precisam habitar”, ressaltou, finalizando.

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