Contra a Copasa, Maurício Tutty solicita apoio a pré-candidato ao governo de Minas
Pimenta da Veiga oficializou sua pré-candidatura a
governador de Minas Gerais e o vereador Maurício Tutty quer apoio para romper com a Copasa
A insatisfação dos pouso-alegrenses com os serviços prestados pela Copasa na Município levou o vereador Maurício Tutty a buscar mais informações sobre a atuação da empresa. Em seus estudos e reuniões sobre o assunto, o parlamentar constatou que o problema gera mal estar para todos os mineiros. Aproveitando a visita do pré-candidato a governo do Estado, Pimenta da Veiga, Maurício Tutty pede apoio para romper com a concessionária. “Tendo conhecimento de sua força política, por sua coragem em pretender a sucessão do atual governador em um cargo de tamanha envergadura e considerando a importância dessa posição, solicito sua intervenção para encerrar o modelo de gestão dos serviços da Copasa no Estado. Uma empresa que prioriza o lucro em detrimento da qualidade do tratamento da água e do esgoto , gerando um prejuízo econômico e ambiental em nosso Estado. ”, argumenta.

Na tribuna, durante as sessões da Câmara de Pouso Alegre, o vereador tem trazido uma série de irregularidades cometidas pela empresa, que vão desde aspectos contratuais até práticos, como incidência de esgoto a céu aberto em diversos pontos da cidade, recapeamento mal feito após conclusão de serviços, além da cobrança de taxas abusivas, além do que a lei permite.
Outro incômodo causado pela Copasa na cidade é com relação às obras do Dique II. Custeado pelo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), o contentor de cheias também recebeu recursos da concessionária, por meio de Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), firmado com o Ministério Público. No entanto, a empresa divulga as obras como um investimento, além da irresponsabilidade técnica de marcar a inauguração antes da total conclusão das obras.
Ainda sobre o Dique II, o parlamentar já alertou, em novembro do ano passado, sobre possíveis irregularidades na obra. “Quando eu atuava como secretário e fui responsável, com a minha equipe, pelo licenciamento, sendo dezenas de técnicos com doutorado e mestrado que assinaram pela Unifei, dissemos que seria uma obra topográfica deveria alcançar a cota de 18,5 (linguagem técnica), uma obra com determinado nível de suporte para as cheias. O projeto até a ponte respeita esses parâmetros e depois segue em desnível até a Perimetral. Não foi isso que o governo do estado autorizou através da SUPRAM Varginha, um paradoxo não respeitar a própria licença concedida pelo Estado”.
Com as diferenças partidárias de lado, Maurício Tutty espera que Pimenta da Veiga “intervenha imediatamente nessas práticas abusivas, que prejudicam o povo de Minas nos quatro cantos do Estado, sendo que, como candidato apoiado pelo atual governador, tem condições políticas de abrir esse discurso nas eleiçõese livrar o povo mineiro desta mazela que chama concessionária Copasa. Todos por Minas, sem a Copasa”.
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