“Vamos salvar esse patrimônio”, Maurício Tutty se preocupa com a demora na ação da Prefeitura
Vereador
teme que a secretaria de Meio Ambiente defina que os galhos sejam cortados.
Para ele, é possível salvar a árvore grande, que é sadia, mas deve ser uma ação
rápida.
Uma
notícia deixou Pouso Alegre mais triste no final da semana passada. Parte da
centenária Árvore Grande, que dá nome ao bairro da cidade, desabou. O assunto
foi tema de alguns vereadores na tribuna e pauta principal no discurso de
Maurício Tutty, que alertou para a possibilidade de salvar o patrimônio e
cuidar para que a outra parte não ceda.
“[O
vereador] Flávio discorreu também sobre a perda de um patrimônio, que foi a queda
de parte da árvore grande, ainda na manhã de sexta. Pude constatar o que de
fato foi noticiado e que está fazendo com que as pessoas reflitam se o que
houve foi pelas autoridades não terem tomada as providências e os devidos
cuidados, se foi pela idade da árvore ou pela polêmica de que moradores
estariam subindo no galho”, explicou.
Ainda
sem um diagnóstico preciso sobre as causas e o que será feito, Maurício Tutty
propôs algumas medidas que, segundo ele, podem salvar a árvore. “Eu estive lá e
estavam as equipes da Defesa Civil e da secretaria de Meio Ambiente. O Jornal Diário
de hoje disse que ainda não há um diagnóstico definitivo. Eu, que fui secretário, amparado por pessoas
técnicas, quero sugerir que não cortem o braço da árvore que lá está, porque
pode ser evitado esse dano maior. Quero sugerir que levem até o local um ou
dois caminhões Munck, que levantem o galho que está trincado, amarre com um
cabo de aço e coloque um suporte para ampara-lo. Quantas vezes não vimos isso
na natureza, de fazer essa cola? Fica essa sugestão técnica desse vereador”,
argumentou.
Maurício
Tutty acrescentou que, apesar não ter participado das discussões junto à atual
secretaria, espero que tenham essa percepção. “Não participei diretamente dessa
discussão e não fui convidado a dar opinião, mas estou fazendo aqui. E espero
que eles tenham essa sensibilidade. Ainda não é uma perda. Como eu disse nas
redes sociais: um dia triste para o meio ambiente de Pouso Alegre, mas pode não
ser uma perda total se houver essa sensibilidade e empenho, porque será
trabalhoso, mas é possível recuperar”, destacou.
O
parlamentar do PROS ainda alertou para a necessidade de cuidar também do lado
da árvore que não cedeu. “E a parte que não foi ao chão precisa de um suporte.
Esse braço da árvore é ainda mais pesado e está totalmente envergado. É preciso
fazer uma coluna de ferro ou de madeira, senão, em pouco tempo virá à queda
também”, aconselhou.
Mais
tarde, em aparte concedido no discurso do vereador Hélio Carlos (PT), Maurício
Tutty reiterou sua preocupação com árvore, sobretudo depois da fala da vereadora
Dulcinéia Costa (PV). “Eu fiquei um pouco preocupado com a fala da presidenta. Fiquei
preocupado, porque a parte da árvore que caiu está totalmente sadia. Não há
necessidade de supressão desse braço. Na sua fala pareceu-me que o decisão
seria a supressão. Vamos salvar esse patrimônio”, enfatizou, evocando uma nova
campanha: Viva a árvore!. A secretaria de Meio Ambiente tem vários técnicos,
engenheiros, biólogos, etc, entendo que não precise de contratar empresas
terceirizadas para fazer a avaliação. Contudo, o procedimento deve ser
realizado urgentemente antes que o galho caído perca a vitalidade".
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