Irregularidades na obra do Dique II e valor investido pela Copasa são questionados por Maurício Tutty
Vereador
teme que o bairro Jardim Yara possa ser prejudicado caso as obras não sigam o
estudo realizado pela Unifei
Ao
iniciar seu discurso na tribuna, durante a primeira sessão de novembro, o
vereador Maurício Tutty destacou a inauguração do Centro de Distribuição da
Unilever, na semana e as obras de pavimentação do Dique II, ambas que contaram
com a presença do governador do estado. O parlamentar do PROS reconheceu o
empenho do gestor estadual.
Além dos recursos do Programa de Aceleração do Crescimento, as obras no Dique II também contam com recursos vindos da Copasa, resultado de um Termo de Ajustamento de Conduta, firmado entre a concessionária e o MP. No entanto, os valores investidos pela empresa de saneamento divergem em diversas publicações e causaram estranheza no parlamentar. Maurício Tutty, que também lançou uma petição contra a Copasa (assine aqui), pediu explicações.
“Todos
sabem da minha luta contra a Copasa pelo que ela faz na cidade. Qual é, afinal,
o valor que está sendo empregado nessa obra pela Copasa? Ela tem feito uma
série de publicidades dizendo que são R$ 18 milhões, num outro jornal e na
Agência Minas diz que são R$ 23 milhões, e o então Secretário de Estado de
Desenvolvimento Regional e Política Urbana, o senhor Bilac Pinto, enviou esse
oficio, dizendo que houve um aditivo de cerca de R$ 3 milhões e, com o acréscimo,
se chega a um total em torno de R$ 18 milhões. Então eu queria saber: quais são,
de fato, os números? Estamos falando em milhões. Eu quero saber da Copasa, do
secretário de Estado e do governo de quanto é esse investimento”, questionou.
Em
seguida, Maurício Tutty voltou a falar dos estudos que possibilitaram o
licenciamento das obras do Dique II, período em que ele, como Secretário
Municipal de Meio Ambiente atuou junto a uma equipe de profissionais técnicos.
De acordo com o parlamentar, há algumas irregularidades, como um desnível, que
pode comprometer a segurança. “Quando esse vereador atuava como secretário e
foi responsável, com a sua equipe pelo licenciamento, sendo dezenas de técnicos com doutorado e mestrado
que assinaram pela Unifei, dissemos que seria uma obra topográfica deveria
alcançar a cota topográfica de 18 e meio (linguagem técnica). Uma obra com
determinado nível de suporte para as cheias. Quem foi lá, viu que ela segue um
nível até a ponte e depois há um desnível chegando na Perimetral e isso está
errado tecnicamente. Não foi isso que o governo do estado autorizou através da
SUPRAM Varginha autorizou. O estado autorizou, deu uma licença e ele mesmo está
contrariando sua licença”, destacou, preocupado.
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