Para os próximos 10 anos: novos rumos para a educação de Pouso Alegre
Plano foi coordenado pela secretaria de
Educação com a participação de toda a sociedade por meio de consulta e
audiência pública
Nesta quinta-feira (18), a Câmara de
Pouso Alegre realizou a segunda sessão extraordinária do ano, a fim de apreciar
o Projeto de Lei nº 706/2015, que trata do Plano Municipal de Educação (PME).
Por determinação de lei federal, o PME deve ser sancionado até o dia 24 de
junho. O vereador Mauricio Tutty, ao discutir a proposta, assinalou que o Plano
é resultado de um trabalho coletivo e que envolveu toda a sociedade.
“É importante dizer nesse momento que
esse projeto de lei é do Executivo, mas fruto da comunidade pouso-alegrense, de
uma série
de reuniões temáticas, uma série de estudos, nos quais foram embasando esse
Plano Municipal e o estabelecimento das metas e estratégias para os próximos
dez anos. É uma proposta feita por dezenas de mãos. E que felicidade saber que nós
temos profissionais qualificados, dedicados que fazem a gestão da educação”, pontuou.
Para Mauricio Tutty, que também já
atuou como professor na rede municipal, tanto pública como privada, o PME é um
marco para o setor na cidade, porque assegura novas melhorias e contribui para
manter os
índices elevados que o Município tem alcançado. “Nós temos que comemorar essa
data e fazer que esse Plano sirva de diretriz para que PA seja ainda melhor na
educação, tanto nas escolas públicas, como nas particulares, técnicas,
superiores e todas aquelas que exercitam o dia a dia educacional. Esse Plano
vai dar novos rumos para educação de Pouso Alegre. Parabéns a todos”, afirmou.
Antes de passar pelo crivo do
Plenário, o PME foi debatido amplamente em duas reuniões da Comissão de
Educação, Cultura, Esporte e Lazer (Cecel), da qual Mauricio Tutty é
presidente. No último encontro, realizado com a participação de representantes
de uma comunidade religiosa, foi proposta uma emenda ao projeto, a fim de deixar
a redação mais clara, sem ambiguidades e para evitar interpretações diversas, uma
vez que o Plano vai vigorar por dez anos. O parlamentar reconheceu essa
contribuição.
“É importante valorizar o diálogo que
temos pregado nessa Casa e que se fez mais uma vez em torno desse projeto,
quando o senhor, presidente [Rafael Huhn], nos deu essa oportunidade de trazer
a discussão em separado, numa extraordinária. Nós nos reunimos para dialogar
sobre essa questão e suprimirmos alguns termos do Plano Municipal de Educação.
Esses termos cabalmente trariam uma perda incomensurável, porque poderiam pró-determinar
situações no futuro. Debatemos por mais de três horas pela manhã e mais uma
nova reunião à tarde para chegarmos ao entendimento. Nós, o vereador Braz, Ney e
eu, que somos da Cecel, tivemos a responsabilidade de conduzir esse debate e
chegar ao fruto dessa emenda”, concluiu.
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