Sem assistência, cidadãos usam a margem do rio como moradia
“Essa é uma das imagens mais tristes dos últimos meses que
eu vi em Pouso Alegre”
À
medida que a cidade cresce, alguns problemas sociais começam a surgir de
maneira mais evidente. Ao caminhar
próximo ao bairro Árvore Grande, na tarde desta segunda-feira (25), uma cena
chamou a atenção de Maurício Tutty: a encosta do Rio Sapucaí serve de moradia
para uma parcela da população que, por razões adversas, não acompanhou os
passos largos do desenvolvimento. Vivem à margem, como sequela do crescimento
acelerado.
Senhor
Vidal tem no rosto e nas mãos as marcas de quem deu duro na vida, mas que,
hoje, precisa de ajuda para seguir os dias de maneira digna. Ele conta que a
prefeitura já esteve no local, há mais de meses, e se comprometeu a voltar.
Cansado de esperar algum retorno, vai juntando alguns tijolos e já começa a
construir. O companheiro de jornada, Arlindo, divide o espaço e o sonho de
mudar de vida.
Para
Maurício Tutty, a secretaria de Desenvolvimento Social deve cumprir seu papel e
agir de maneira imediata, honrando seu nome e existência. “Essa é uma das
imagens mais tristes dos últimos meses que eu vi em Pouso Alegre. Eu lamento
que ainda existam cenas como essa. Espero que a secretaria encontre um
resultado, uma solução o mais breve possível”, destacou.
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