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Mauricio Tutty

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Com R$ 34 milhões gastos, Dique II abre nessa madrugada com Jardim Yara sob risco de inundação

Vereador em vistoria na avenida no ano 
Uma das obras mais esperadas pelos pouso-alegrenses está pronta. A Avenida Hebert de Campos, popularmente chamada de Dique II vai ser liberada na noite desta quarta-feira (30), data em que a Prefeitura Municipal vai comemorar o Dia do Trabalho. Apesar de reconhecer a importância do empreendimento na melhoria do tráfego e, como consequência, na qualidade de vida da cidade, o vereador Maurício Tutty se mantém preocupado. Conforme já comentou na tribuna da Câmara, alguns desvios do projeto original podem comprometer a segurança e inundar o bairro Jardim Yara, em época de cheias.

“Essa obra, com os estudos iniciados na gestão do Agnaldo Perugini, contratou a Universidade Federal de Itajubá (Unifei), que estudou os impactos e conseguiu o licenciamento. Nesse sentido, eu parabenizo o governador, porque ele, no momento do licenciamento, disse aos técnicos da SUPRAM Varginha que Pouso Alegre estava apta a receber a licença. Assim, de posse da licença e de verba do PAC a obra foi realizada”, comentou.

Maurício Tutty fiscaliza obra e constata desvio
Mas as obras não respeitaram o projeto, como alertou o vereador ainda em novembro do ano. “Quando esse vereador atuava como secretário e foi responsável, com a sua equipe pelo licenciamento, sendo dezenas de técnicos com mestrado e doutorado que assinaram pela Unifei, dissemos que seria uma obra topográfica que deveria alcançar a cota topográfica de 18,5 (linguagem técnica). Uma obra com determinado nível de suporte para as cheias. Quem foi lá, viu que ela segue um nível até a ponte e depois há um desnível, chegando na Perimetral e isso está errado tecnicamente. Não foi isso que o governo do estado autorizou através da SUPRAM Varginha. Ou seja, o estado autorizou, deu uma licença e ele mesmo a está contrariando”, destacou, preocupado. 

A principal preocupação é que, enquanto o contentor de cheias auxilie uma comunidade, possa atrapalhar outra, já que, para o parlamentar, devido a esse erro, o bairro Jardim Yara corre risco de inundação em época de chuva constante.  

Falta de continuidade da ciclovia
Outro impasse em torno da Dique II diz respeito aos valores gastos na obra. Além dos recursos do Programa de Aceleração do Crescimento, também contam com recursos vindos da Copasa, resultado de um Termo de Ajustamento de Conduta, firmado entre a concessionária e o MP. No entanto, os valores vindos da empresa de saneamento divergiam nas divulgações. “Qual é, afinal, o valor que está sendo empregado nessa obra pela Copasa? Ela tem feito uma série de publicidades dizendo que são R$ 18 milhões, num outro jornal e na Agência Minas diz que são R$ 23 milhões, e o então Secretário de Estado de Desenvolvimento Regional e Política Urbana enviou um oficio, dizendo que houve um aditivo de cerca de R$ 3 milhões e, com o acréscimo, se chega a um total em torno de R$ 18 milhões. Então eu queria saber: quais são, de fato, os números? Estamos falando em milhões”, questionou.

Em busca de transparência, Maurício Tutty sugeriu a criação de uma CPI para investigar qual o valor real que a empresa dispôs para o empreendimento e como ele foi empregado. 

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