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Mauricio Tutty

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Vereador vai aprofundar discussão sobre Pronto Atendimento

“Essa Casa não vai admitir que falte esse tipo de atendimento de urgência e emergência (...) Sou solidário com vocês”

Um anúncio de redução no horário de funcionamento no Pronto Atendimento do bairro São Geraldo (PASG), divulgado no final da semana passada, mobilizou servidores da saúde. Com cartazes e uma pauta de reivindicações, parte das equipes que atuam no setor participou da sessão ordinária desta terça-feira (28). Ao ocupar a tribuna, o vereador Mauricio Tutty trouxe, como líder do governo na Casa, respostas em torno do que foi solicitado.

“O decreto nº 4060, de 03 de junho de 2013 está vigente; ele não foi revogado; portanto, tem que ser cumprido. A informação que nós temos é que a administração não falou em descumpri-lo. O que o governo informou, através da secretaria de Saúde, é uma necessidade de discuti-lo. Essas questões colocadas por alguns colegas, de que faltam materiais básicos, é inadmissível. Nenhum vereador vai admitir que isso falte. Estamos com vocês e a população”, ponderou.

De acordo com nota divulgada pela Prefeitura, a redução na carga horário do PASG foi realizada para diminuir horas extras. Um estudo apontou que 15 horas diárias atendem a demanda da região. Além disso, o Pronto Atendimento do bairro São João já funciona por 24 horas. “Todos nós sabemos que as horas extras são contratadas por necessidade. Quando há, é obrigatório que se contate para conseguir atender a população. Assim, se tem hora excedente, é porque faltam pessoas. Se tem demanda, a municipalidade tem que discutir a contratação para efetivos, seja trazendo pessoas que já passaram no concurso ou realizando um novo, para que não tenha um caráter excepcional de hora extra. Ela é ruim para todos e, se tiver caráter contínuo, é contra a lei” explicou.

Mauricio Tutty também se posicionou sobre as reivindicações dos servidores, protocoladas na Câmara, por meio de ofício na semana passada. “O governo me pediu para dizer algumas questões mais pontuais, que são reivindicações de um grupo de servidores, sobre dois guardas no pronto atendimento. O governo disse que já se prontificou a preparar o atendimento dessa demanda e garantir a segurança. Quanto aos dos materiais, a secretaria de Saúde disse que a entrega deve ser feita rapidamente”, disse.

O parlamentar ainda ressaltou a necessidade de os próprios servidores contribuírem na fiscalização. “Nós precisamos que vocês nos tragam essa informação. Essa Casa não vai admitir que falte esse tipo de atendimento de urgência e emergência. Segundo nota da prefeitura, os reparos urgentes no são João, já se iniciaram e precisamos que vocês monitorem e nos deem informações. No são Geraldo, que precisa de uma reforma mais ampla, a prefeitura já enviou as secretarias para fazer os estudos e tem conversado com deputados para garantir emendas e recursos para uma obra mais ampla”, esclareceu.

Ao encerrar o seu discurso, Mauricio Tutty argumentou que é preciso que tais discussões sejam feitas com parcimônia e voltou a criticar o desrespeito que ocorre contra os agentes políticos. “Desse modo, nós precisamos ter bom senso. Sabemos que o país passa por um momento difícil. Essa semana foi anunciado um repasse muito menor do que o esperado. O funcionalismo consome 73% das receitas próprias. É preciso ter clareza. Temos uma meta de 9% de inflação e apenas 2% de retração. Somos culpados? Não. Somos partes? Sim. Somos nós que temos a responsabilidade de conduzir esse processo. Agora, eu não posso admitir que as pessoas que exercem cargos em comissão sejam todos chamados de corruptos. Não é assim que resolvemos os problemas. Não vamos tratar a política com pessoalidade. Está boa a saúde? Não. Precisa melhorar? Sim. Mas vamos falar da política com mais responsabilidade. Eu vou visitar os dois pronto atendimentos para saber o que está sendo cumprido e o que não está. Tenho compromisso com os servidores.  Também prestei concurso e sou solidário com vocês. Quero conversar de forma mais aprofundada com o governo sobre como ficará definida a questão do decreto”, concluiu. 

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