Vereador Mauricio Tutty sugere decreto de utilidade pública para garantir espaço a produtores do CEMA
Com a presença expressiva de produtores na
sessão, vice-presidente da associação pediu apoio dos vereadores na conquista
do espaço
Preocupados
com o espaço em que utilizam para o trabalho, produtores e agricultores
participaram da sessão desta terça-feira (10). O vice-presidente do Centro
Municipal de Abastecimento de Pouso Alegre (CEMA) utilizou a tribuna livre para
pediu suporte dos vereadores na conquista de um novo espaço para as atividades
ou a manutenção do atual. Em seu discurso, o vereador Mauricio Tutty manifestou
apoio à causa.
“Quero
dedicar um boa noite especial a todos os trabalhadores, produtores que compõem
a família CEMA e dizer que nossa sensibilidade é de ver a demanda de vocês
resolvida, mas que não é uma questão que passa essencialmente pelos vereadores,
a não ser contribuir com o diálogo entre todas as partes que precisam, de fato,
buscar a solução. Eu me preocupo muito quando a Prefeitura teve a oportunidade,
em 2008, de comprar por R$ 800 mil o espaço que hoje vale muito mais e, talvez
por uma omissão política, isso não ocorreu. Mas precisamos de solução, não
adianta apontar culpados, mas a história nos traz amargura”, iniciou.
Mauricio
Tutty chegou a sugerir que a Prefeitura declare o atual Ceasa como utilidade
pública, o que poderia ser uma solução razoável para a questão. “Não existe um
contrato entre a Prefeitura e os atuais proprietários, porque eles sequer quiseram
fazer um contrato. Não estou falando como líder do prefeito, mas enquanto
vereador: por que não declarar de utilidade publica e retomar para o Município
aquele terreno que era da União, por que não fazer um decreto e trabalhar para
fazer a retomada daquele bem? Eu tenho informações de que dentro de várias
reuniões, a prefeitura já buscou alguns galpões na cidade e tem-se grande dificuldade
de identificar um com a logística necessária para o tipo do trabalho, porque é
necessária uma estrutura que pouquíssimos empresários construíram para alugar.
Então, se o atual atende, porque não realocar recursos? Fica aí essa possível
sugestão. Mas, ainda assim, não é uma solução rápida e fácil, mas tira esse
peso, a discussão judicial que hoje permeia a saída quase imediata, cairia por
terra”, avaliou.
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