Dinheiro do passe livre deve ser usado para pagar periculosidade aos guardas municipais, defende Mauricio Tutty
Na
semana passada, representantes da Guarda Civil Municipal se reuniram com
vereadores a fim de reivindicarem a incorporação do adicional de periculosidade
aos vencimentos. O reajuste deve ocorrer para que o Município esteja em
consonância com a lei federal de dezembro de 2012. A questão motivou o discurso
de alguns parlamentares e Mauricio Tutty valorizou o trabalho da Guarda.
“Nós
sabemos da importância desse organismo de segurança pública. Ontem tivemos a
notícia de que os policiais brasileiros matam cinco vezes mais do que os norte americanas,
que já são considerados violentos. A Guarda Municipal merece atendimento melhor
da prefeitura, que já vem dando mais condições de trabalho, mas isso também significa
dinheiro, com o adicional que é de direito”, observou.
Mauricio
Tutty avaliou que o valor em torno de R$ 400 mil, que seria destinado ao
custeio do passe livre para os deficientes, pode ser repassado aos integrantes
da Guarda, com o objetivo de proporcionar o devido reajuste. Enquanto isso, a
prefeitura, junto à concessionária de transporte coletivo, revê o projeto de
lei e oferece, de fato, a gratuidade.
“Nós
podemos ter esse equilíbrio. Eu sugeri de dar esse direito, já que o passe, na
verdade, não é livre, porque no projeto, como estava, teríamos que pagar a
empresa para obter o suposto benefício. E, se nós não votássemos em primeira
votação, sofreríamos a imputação dos pais e mães cujos filhos precisam ter esse
direito assegurado”, finalizou.
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